O mercado de planos de saúde amargou um prejuízo de mais de R$ 10 bilhões no ano passado e desencadeou uma pressão em toda a cadeia de saúde
Após o mercado de planos de saúde amargar um prejuízo de mais de R$ 10 bilhões no ano passado e desencadear uma pressão em toda a cadeia de saúde, as operadoras começaram a colocar a cabeça para fora d’água no segundo trimestre. Há uma expectativa de que esse período tenha sido o começo de uma melhora para o setor devido aos reajustes — acima dos 20% — aplicados nos últimos meses.
Paralelamente, os hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica listados continuam apresentando crescimento mesmo não havendo mais demanda reprimida de procedimentos não realizados durante a pandemia. No entanto, vale ponderar que o tíquete médio por paciente dos grupos hospitalares com capital aberto caiu, entre o primeiro e segundo trimestres. Já na ponta do consumidor, a pressão tende a aumentar, com planos de saúde mais caros e rede de atendimento mais limitada.
Na semana passada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) baixou uma nova regra limitando alterações de hospitais da rede credenciada dos convênios médicos diante dos constantes “downgrades”.
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