A empresa estatal anunciou recentemente que está examinando possíveis investimentos tanto em energia eólica offshore quanto onshore.
Nesta sexta-feira (15), a Petrobras (PETR4) divulgou que solicitou o início do processo de licenciamento ambiental para dez áreas no mar brasileiro, com o propósito de avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de projetos de energia eólica offshore no futuro. Além disso, a empresa também está cooperando com a Equinor para avaliar sete outras áreas. A Petrobras esclarece que essa solicitação ao Ibama não representa uma decisão de investimento nem assegura direitos sobre as áreas, sendo que tais decisões dependem do processo regulatório em andamento no Congresso Nacional.
A Petrobras ressaltou que após obter a outorga para as áreas, serão avaliados os projetos, com a submissão às instâncias competentes da companhia, atendendo a todos os requisitos de viabilidade técnico-econômica. Especificamente para os projetos de geração renovável, como as eólicas offshore, a obtenção de contratos de energia, seja no mercado livre ou por meio de leilões, será um dos fatores determinantes para a viabilidade.
A empresa enfatizou que os estudos têm como objetivo identificar as áreas mais adequadas para aproveitar o potencial eólico offshore no Brasil, o que fortalecerá sua posição competitiva após a definição do marco regulatório do setor.
Além disso, a Petrobras anunciou uma parceria estratégica com a WEG para o desenvolvimento de um aerogerador onshore de 7 Megawatts (MW), o primeiro desse porte a ser fabricado no Brasil. A estatal planeja investir cerca de R$ 130 milhões nos próximos 25 meses nesse projeto que já está em andamento pela WEG.
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