Apesar do otimismo gerado pelo discurso “expansionista” do banco central dos Estados Unidos (Fed), o mercado voltou a abrir em queda. Hoje, 22 de março, o preço do Bitcoin registrou perdas de 3%, caindo abaixo de US$ 65.000. Segundo o CoinGecko, um BTC agora vale US$ 64.895, equivalente a cerca de R$ 322.800 na cotação nacional. No Brasil, o Bitcoin também apresentou uma queda de 3%.
O Ethereum (ETH) também iniciou o dia em queda, com uma perda de 2,7%, fazendo com que a criptomoeda caísse novamente abaixo da marca de US$ 3.500. Enquanto isso, o preço da BNB seguiu uma trajetória oposta, registrando um aumento de 1,4% e ampliando sua vantagem sobre a concorrente Solana (SOL), que caiu 7,8% e experimentou a maior queda do Top 10.
A maior alta do dia foi observada na Dogecoin (DOGE), com ganhos de 4,8%, levando a memecoin à 9ª posição do Top 10 e ultrapassando a Cardano (ADA), que registrou uma queda de 1,6%.
Contudo, entre as principais memecoins, apenas DOGE e Shiba Inu (SHIB) conseguiram apresentar um desempenho positivo. Enquanto isso, a Floki Inu (FLOKI) registrou uma queda de 6,5%, a segunda maior do Top 100, e a PEPE teve perdas de 5,3%. A Dogwifhat (WIF) também caiu 5%.
A queda do volume de negociação do Bitcoin para US$ 4,29 bilhões, uma diminuição de 31% nas últimas 24 horas, reforça a tendência de enfraquecimento dos compradores, levantando preocupações sobre novas desvalorizações. Segundo Fernando Pereira, analista da Bitget, o BTC está passando por uma correção da queda da semana passada, podendo chegar a aproximadamente US$ 70.500, onde existem quase US$ 3 bilhões a serem liquidados, o que poderia desencadear uma nova queda.
Principais métricas, incluindo o Indicador do Ciclo de Mercado Bull-Bear da CryptoQuant, indicam que o mercado está entrando em uma fase de alta superaquecida, gerando preocupações sobre a sustentabilidade da atual recuperação. Margens de lucro não realizadas dos traders permanecem notavelmente altas, sugerindo um potencial sobreaquecimento do mercado, conforme observado em um relatório do JP Morgan, que sugere uma possível correção para US$ 51.000.
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