Na jornada anterior, o dólar dos Estados Unidos registrou um aumento de 0,69%, alcançando a marca de R$ 4,9662. Ao mesmo tempo, o índice Ibovespa teve um leve declínio de 0,07%, encerrando o dia aos 115.925 pontos.
O dólar começou mais uma vez em alta nesta terça-feira (26), influenciado por uma série de notícias que estão deixando os investidores cautelosos, tanto no mercado interno quanto externo. No Brasil, a atenção se volta para a decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de revisar o pagamento dos precatórios federais.
No cenário nacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) divulgou a ata de sua última reunião, indicando que é improvável que ocorram cortes mais acentuados nas taxas de juros, devido às preocupações com a inflação.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os dados de setembro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação oficial, e ele subiu 0,35% no mês, impulsionado pelo aumento dos preços da gasolina.
No contexto global, a atenção continua voltada para a situação econômica da China, especialmente a crise no setor imobiliário, que é vital para a economia do país. Também há preocupações em relação às taxas de juros nos Estados Unidos, que atingiram o maior nível desde a crise de 2008.
As principais notícias que estão influenciando os mercados incluem:
No Brasil, o governo federal recorreu ao STF para tentar modificar a “PEC dos Precatórios”, buscando classificar o valor principal das dívidas como despesa primária, o que impactaria as metas de gastos anuais.
O Copom sinalizou que as contas públicas estão exercendo pressão sobre a inflação e que não é provável que haja cortes mais profundos na taxa Selic no momento.
O IPCA-15 divulgado pelo IBGE está em linha com as expectativas do mercado, com uma alta de 0,35% em setembro.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve indicou que as taxas de juros devem permanecer elevadas por um tempo para conter a inflação, mas houve divergências entre os membros sobre essa decisão, com a possibilidade de futuros aumentos das taxas.
As taxas dos títulos públicos de 10 anos dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, atingiram o maior nível desde 2007, gerando preocupações nos mercados.
A crise na gigante chinesa Evergrande, com uma dívida de US$ 35 bilhões, continua a ser uma fonte de ansiedade para os investidores, especialmente devido ao impacto que poderia ter sobre o setor imobiliário e a economia chinesa como um todo.
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